Texto: personagens das histórias infantis
Integrantes: Agnes, Daniela, Elisiane, Mônica, Scheila, Senira e Silvia.
O Cortiço de Dona Armênia
Armênia de Neve era uma senhora bem vivida com seus sete maridos. Certo dia, cansada de seus baixinhos, saiu de casa e resolveu morar sozinha. Mas, como estava acostumada com a casa cheia, decidiu abrir uma pensão.
Não demorou muito para que o primeiro hóspede aparecesse, arrastando suas botas pela calçada. Logo, Dona Armênia percebeu que ele era muito esperto, então o convidou para administrar a pensão, pois era um ótimo negociante.
O administrador teve várias ideias para chamar a clientela, contratando a Dona Cigarra para fazer a animação do local nas horas das refeições, que eram maravilhosamente feitas pelo casal João Doce e Bolacha Maria.
Além disso, havia também uma moça que limpava a pensão todos os dias, não deixando nada fora do lugar. A garota era acostumada a trabalhar pesado, pois era maltratada pela madrasta que a tratava com escrava.
Como os boatos se espalhavam pela cidade de que o Cortiço de Dona Armênia de Neve era o melhor, mais pessoas foram se instalando por lá, inclusive um rapaz que havia dado um golpe num senhor, trazendo consigo uma estranha ave que botava ovos de ouro.
Chegaram também um menino franzino que tinha o péssimo hábito de inventar histórias, uma garota de vestido vermelho que trouxera sua avó consigo, três gordinhos que perguntavam a todo o momento se a casa era segura, uma moça que passava o tempo todo sonolenta e um pato perdido procurando a sua família.
Com a casa cheia, Armênia de Neve resolveu oferecer uma ceia aos hóspedes, uma especialidade da família à base de maçãs. Todos se deliciaram comendo além da conta o que resultou numa intoxicação alimentar.
A dona da pensão, apavorada com a situação, chamou o médico de plantão, o qual veio prontamente socorrê-la, pois nessa oportunidade viu a chance de conhecer a mulher de cuja beleza já ouvira falar.
Chegando lá, percebeu que Armênia de Neve também estava desmaiada, então a beijou calorosamente e, num passe de mágica, todos acordaram do súbito.
Para comemorar o bem estar da nação, a Cigarra começou a tocar uma bela canção: Nana nenê, que a cuca vem pegar ...
(Agnes Muck)